domingo, 30 de agosto de 2009

Seeway na Gazeta


Ensaio da banda Seeway nesse domingo 30/08 na Gazeta em Pedrinhas.
www.seewayabanda.com.br

Festa da Laranja será nos dias 13, 14 e 15 de novembro


41ª Festa da Laranja será no sidas 13, 14 e 15 de Novembro.
Nem mesmo o preço da tonelada da laranja desanimador, bem abaixo dos custos de produção, consegue tirar o entusiasmo da Comissão Organizadora da Festa da Laranja, que já definiu os dias 13, 14 e 15 de novembro para realização da 41ª edição do evento.

“Não podemos parar num momento de crise. Por isso, estamos trabalhando na realização da 41ª Festa da Laranja, para não quebrar a tradição e para não deixar de continuar colocando em evidência a laranja, que é o principal produto da nossa economia”, justifica o prefeito Pedro Barbosa, presidente da Comissão Organizadora.

No momento, a Comissão Organizadora vem mantendo contatos com possíveis parceiros para conseguir recursos e montar a programação, técnica e artística, do evento. “Quando estivermos com os recursos garantidos, aí sim divulgaremos a programação”, disse Pedro Barbosa.
Por: Vanilton Alves

HERMES FONTES


Hermes Floro Bartolomeu Martins de Araújo Fontes, ou simplesmente Hermes - Fontes, como assinava, com o hífen, filho de Francisco Martins Fontes e Maria de Araújo Fontes, nasceu em Boquim em 28 de agosto de 1888. Era primo de minha avó materna, também nascida em Boquim.

Estudou as primeiras letras na terra natal, mudando-se, aos 8 anos, para Aracaju onde passou por algumas escolas até matricular-se no colégio do professor Alfredo Montes. O talento do menino chamou a atenção dos professores, pela precocidade, espalhando-se em toda a capital sergipana, chegando ao conhecimento do presidente do Estado, um dos bacharéis do Recife, Martinho Garcez, que o levou para o Rio de Janeiro.

Hermes - Fontes tinha 10 anos quando chegou na capital da República para estudar, às custas de Martinho Garcez. O estímulo recebido frutificou, os estudos revelaram a intelectual, que desde os 15 anos passou a colaboras na imprensa, começando pelo jornal O Fluminense, de Niterói, seguindo-se muitos outros, onde mostrava sua vocação de poeta e de crítico. Em 1911 bacharelou-se em Direito, pela Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais, onde Silvio Romero era professor.

A trajetória poética de Hermes - Fontes, desde Apoteoses, 1908, até Fonte da Mata, 1930, consagra sua vida intelectual, adornada pela crítica ampla que fez da vida brasileira, em artigos, ensaios e colunas nas principais revistas e nos grandes jornais de sua época – Correio da Manhã, Fon – Fon, Careta, O País, O Malho, Kosmos – e ainda pelo traço bem humorado da caricatura. Hermes - Fontes foi, então, um artista completo, que conquistou o público, mereceu opinião favorável dos críticos e o reconhecimento pleno de sua intensa atividade intelectual.

Hermes - Fontes é um daqueles sergipanos emigrados, construindo uma biografia de êxitos literários, ainda que vivesse uma quadra de profundas mudanças estéticas. O Modernismo de 1922 traçou nova ordem para a poesia, renovando os modos das composições poéticas. Hermes - Fontes estava no itinerário de transição e não acompanhou a celeridade que os adeptos do Futurismo de Marineti imprimiram. Em certa medida, Hermes - Fontes é um retardatário, muito embora sua obra seja de muito boa qualidade, nela estejam os fundamentos da arte poética e tenha sido publicada, em grande parte, antes da Semana de Arte Moderna.

Hermes - Fontes queria ser Príncipe dos Poetas e membro da Academia Brasileira de Letras, mas não teve tempo de esperar pela glória pública à sua obra. Participou, no entanto, da organização da Academia Sergipana de Letras, tendo o seu nome figurado na Ata de 1º de junho de 1929, como Fundador da Cadeira nº 16, que tem como Patrono o poeta Pedro de Calasans. A aprovação do nome de Hermes Fontes entre os fundadores da Academia Sergipana de Letras parece mesmo representar uma homenagem ao poeta, pois outros sergipanos residentes fora do Estado e com nomes feitos na cultura brasileira, como Laudelino Freire, Aníbal Freire, João Ribeiro, Manoel Bonfim, Graccho Cardoso, Deodato Maia, Barreto Lima e muitos outros foram deixados nas cadeiras de Sócios Correspondentes. A quebra de uma regra que a Academia até hoje conserva comprova o prestígio de Hermes - Fontes em Sergipe.

Um aspecto da obra poética de Hermes - Fontes que merece destaque especial é o do aproveitamento de poemas seus em composições musicais, como Luar de Paquetá e A Beira Mar, parceria com Freire Pinto, que fizeram sucesso regravadas por Orlando Silva e Carlos Galhardo, e ainda hoje são das mais belas modinhas brasileiras, de todos os tempos. Antes de Hermes - Fontes, o poeta Bitencourt Sampaio, nascido em Laranjeiras, fez versos que foram musicados pelo maestro Carlos Gomes, como a célebre modinha Quem Sabe. Pedro de Calasans e Tobias Barreto também tiveram versos seus musicados e assim divulgados, embora sem o sucesso das canções de Hermes - Fontes.

A colaboração jornalística do poeta boquiense, que foi além dos textos, ainda não mereceu pesquisa definitiva e reunião para publicação. Na Revista Kosmos, por exemplo, a colaboração é de crítica, principalmente de fotografia. O Meio ambiente foi outro tema recorrente nas páginas dos jornais onde Hermes - Fontes redigia, editava ou dirigia. E as charges, que notabilizaram o seu traço, debaixo de pseudônimos, como sob pseudônimos escreveu colunas humorísticas, apimentadas sobre personagens da história brasileira do seu tempo. Homem de tomar posição, abraçou a campanha civilista e a candidatura de Rui Barbosa, enfrentando os partidários do marechal Hermes da Fonseca, utilizando-se do jornalismo para expressar suas opiniões.

Os anos de 1920 foram particularmente difíceis. As desilusões amorosas, as traições, os complexos – era considerado feio, cabeçudo e media pouco mais de um metro e meio – contribuíram para que o poeta procurasse o isolamento, a reclusão, publicando apenas três livros, um dos quais – A Fonte da Mata – o último de todos, de 1930, parecia anunciar o fim próximo. Não valeram os estímulos dos amigos e dos admiradores. Desmotivado, assistindo a renovação da poesia brasileira com a geração de Mário de Andrade, Manoel Bandeira, Cassiano Ricardo, Menoti del Pichia, Osvald de Andrade, e outros, Hermes - Fontes recolheu-se, em definitivo, saindo da cena cultural brasileira.

Sua carreira de intelectual, atestada pelos livros que publicou – Apoteoses (Rio de Janeiro: Papelaria Brasil da Costa Pereira, 1908, 2ª edição Livraria Francisco Alves, 1915); Gêneses (Rio de Janeiro: Tipografia W. Martins, 1913); Ciclo da Perfeição (Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1914); Miragem do Deserto (Rio de Janeiro 1ª edição 1913, 2ª edição 1917, Livraria Editora Leite Ribeiro & Maurillo); Epopéia da Vida (Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: sem indicação de editor, 1917); Microcosmo – dedicado aos amigos sergipanos Aníbal Freire e João Ribeiro ( Rio de Janeiro: Livraria Leite Ribeiro e Maurillo, 1919); Lâmpada Velada (Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1922); Despertar, com dedicatória especial “A Sergipe, terra de meu berço, e berço de meu pai e em cuja entranha dorme sono eterno minha mãe, que lá teve berço e túmulo (Rio de Janeiro: Jacinto Ribeiro dos Santos, 1922); A Fonte da Mata (Rio de Janeiro: Papelaria Brasil, 1930). Hermes - Fontes publicou, ainda, O Mundo em Chamas, livro didático, 1914, Juízo Efêmero, de crítica, 1916 e teve organizada, postumamente, uma antologia – Poesias Escolhidas – em 1944. O autor e sua obra inspiraram o crítico alagoano Povina Cavalcanti, que dedicou dois títulos a Hermes – Fontes: Hermes Fontes, de 1933 e Hermes Fontes. Via e Poesia (Rio de Janeiro: Editora José Olímpio, 1964).

Em 25 de dezembro de 1930, aos 42 anos, Hermes - Fontes deu fim a própria vida, amargurado e infeliz, no Rio de Janeiro. Seus admiradores lideraram um movimento junto às autoridades e conseguiram erigir uma herma de homenagem ao poeta, em pleno Passeio Público, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Recentemente, com a reforma do logradouro, a estátua do poeta foi retirada, gerando alguns poucos protestos.

Fonte: DERIS ARAUJO
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Policiais militares da 4ª 4ª Cia/7º prende dupla acusada de portar 2,6Kg de maconha em Boquim


Policiais militares da 4ª Companhia do 7º Batalhão de Polícia Militar (4ª Cia/7º BPM) prenderam na tarde de terça-feira, 25, Lucas de Santana Montes, 24 anos, e Gilenaldo Oliveira Santos, 34 anos, vulgo “Geléia”, acusados de portar ilegalmente 2,6Kg de maconha.

A ação aconteceu por volta das 17 horas, no bairro Ladeira do Tanque, no município de Boquim, quando uma guarnição composta pelo cabo Rivaldo e soldados Jonan e Bruno Campos realizava rondas na localidade e percebeu uma movimentação suspeita por parte de dois homens que estavam em motocicleta Biz, de cor azul.

“Os policiais solicitaram que a dupla parasse e realizou abordagem, momento em que apreenderam a droga escondida dentro do banco do veículo. Eles não reagiram à prisão”, afirmou o capitão Silvano Alves, comandante da 4ª Cia/7º BPM. O caso foi encaminhado à Delegacia de Boquim para registro do flagrante
Boquim.com

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

PEDRO BARBOSA VENCE AS ELEIÇÕES DE BOQUIM


PEDRO BARBOSA VENCE JOEL DO PASTOR
PEDRO: 8.446

JOEL : 6.907



VEREADORES

DUCA DOS OLHOS DÁGUA: 1.020

NONÓ: 767

JACKSON DO MAGUE GRANDE 701

ERALDO DE CABEÇA DANTAS 687

MACIEL DO PASTOR 677

SILVIO DE SOARES 662

IMARA 638

BAL 587

GEFERSSON TRINDADE 519


terça-feira, 10 de junho de 2008

Festa dos Caminhoneiros acontece em Itabaiana


De 10 a 13 de junho, os motoristas que passarem pela Festa dos Caminhoneiros, na cidade de Itabaiana (SE), poderão desfrutar de mais uma etapa do programa Amigos na Estrada. Promovida pela Shell e a Michelin, a iniciativa proporciona muita diversão aos caminhoneiros, além de atividades, brindes e serviços gratuitos, como corte de cabelo, massagem (shiatsu) e avaliação da pressão arterial.Os motoristas têm ainda a oportunidade de participar de um curso gratuito que ensina a otimizar o gerenciamento dos custos por meio da utilização de produtos de qualidade. As aulas acontecem na própria carreta e as inscrições são feitas mediante apresentação de um documento de habilitação e do preenchimento de uma ficha. Responsável pelas atividades, uma equipe formada por um instrutor, um barbeiro, um massagista, um enfermeiro e um animador recepcionam os caminhoneiros.

Aracaju (9 jun) - Um depósito de fogos situado no bairro Porto d’Areia, em Estância, a 68 Km de Aracaju, explodiu nesse domingo (8). No local havia cerca de 12 mil fogos de artifício (entre espadas e buscapés) e 2 mil quilos de pólvora. Apesar da grande quantidade do material, ninguém saiu ferido.
A informação é de que o local não tinha autorização do Corpo de Bombeiros para produzir ou armazenar os explosivos. No momento da explosão, o telhado voou e as paredes pegaram fogo. Nenhuma residência das proximidades foi atingida.JornaldaCidade.Net

História de Aracaju

  História de Aracaju O território onde hoje se encontra Aracaju era, no período pré-colonial, a residência oficial do cacique Serigy, que d...